Estado de emergência<br> em vigor no Egipto até 2012

A de­cisão da Junta Mi­litar no poder no Egipto de pro­longar até 30 de Junho de 2012 o es­tado de emer­gência, e de manter inal­te­rado o po­lé­mico sis­tema elei­toral misto, está a pro­vocar cres­centes re­ac­ções de de­sa­grado no país. O di­ri­gente do mo­vi­mento ju­venil 6 de Abril, Ahmed Maher, afirmou a se­mana pas­sada, em de­cla­ra­ções à Prensa La­tina, que nada jus­ti­fica o es­tado de emer­gência e clas­si­ficou de «cri­mi­nosa» a res­pec­tiva le­gis­lação, im­posta por Mu­barak em 1981. Também os di­ri­gentes da Co­li­gação Re­vo­lu­ci­o­nária 25 de Ja­neiro temem que a lei sirva para re­primir os pro­testos po­pu­lares e li­mitar a li­ber­dade de ex­pressão. No mesmo sen­tido se pro­nun­ciou a Ir­man­dade Mu­çul­mana, não obs­tante o seu apoio ao Con­selho Su­premo das Forças Ar­madas. Quanto à lei elei­toral – um mo­delo misto que com­bina o sis­tema pro­por­ci­onal de listas com o de can­di­datos in­de­pen­dentes – é vista como uma forma de abrir ca­minho à eleição de fi­guras li­gadas ao an­te­rior re­gime.



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